A Azul Linhas Aéreas divulgou que registrou uma queda de 10% no prejuízo líquido ajustado no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. O valor passou de R$ 808,4 milhões para R$ 727,6 milhões.
Sem os ajustes, o prejuízo líquido foi de R$ 322,2 milhões no 1T23, revertendo o lucro líquido de R$ 2,658 bilhões do ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) alcançou R$ 1,030 bilhão, apresentando um aumento anual de 73,8%. Isso resultou em um crescimento da margem Ebitda de 4,4 pontos percentuais, chegando a 23%.
A receita líquida totalizou R$ 4,478 bilhões no primeiro trimestre deste ano, registrando um crescimento de 40% em comparação com o mesmo período de 2022, em linha com as expectativas dos analistas.
O custo operacional por assento-quilômetro oferecido (CASK) no 1T23 foi de R$ 37,19, um aumento de 8% em relação ao 1T22, principalmente devido ao aumento de 23,6% no preço dos combustíveis. O CASK, excluindo o combustível, teve um aumento de 1,7%, impulsionado principalmente pelas iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade.
As despesas operacionais da Azul totalizaram R$ 4,0 bilhões, um aumento de 28,6% em comparação com o 1T22, principalmente devido ao aumento de 23,6% nos preços dos combustíveis e ao aumento da capacidade em 19,1%. Esses fatores foram parcialmente compensados pela redução no consumo de combustível, maior produtividade dos funcionários e iniciativas de redução de custos.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 784,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo os ganhos financeiros de R$ 2,588 bilhões do mesmo período de 2022.
A Azul encerrou o trimestre com uma frota operacional de 182 aeronaves e uma frota contratual de 194 aeronaves, com idade média de 7,2 anos, excluindo as aeronaves Cessna.
A liquidez imediata da empresa atingiu R$ 1,8 bilhão no final do trimestre, com entradas de caixa operacionais superando as saídas em mais de R$ 1,4 bilhão. A companhia continuou seu processo de desalavancagem, realizando cerca de R$ 1,0 bilhão em amortizações de dívidas, pagamentos de arrendamentos recorrentes e diferidos durante a pandemia de COVID-19, além de R$ 765,5 milhões em pagamentos de financiamento da cadeia de suprimentos.









