A Caixa Econômica Federal iniciou uma ação judicial contra o ex-presidente Pedro Guimarães para que ele devolva seis celulares adquiridos pelo banco. Caso Guimarães não devolva os equipamentos, a instituição financeira busca uma indenização de R$ 45 mil, valor calculado com base nas notas fiscais referentes à compra dos iPhones.
Fontes do banco afirmam que os celulares não poderão ser devolvidos, pois foram danificados em acessos de raiva por parte de Guimarães. O advogado do ex-presidente, José Luis Oliveira Lima, classificou a ação da Caixa como “mais uma manobra política da atual gestão, que visa atacar a excelente administração de Pedro Guimarães na instituição”.
A Caixa informou que os aparelhos foram disponibilizados a Pedro Guimarães para o desempenho de suas atividades durante seu mandato como presidente do banco, mas não foram devolvidos quando ele deixou o cargo. “Caso não seja possível a devolução dos equipamentos, solicita-se o pagamento do valor correspondente ao reembolso dos montantes devidos, que, de acordo com as respectivas notas fiscais, totalizam cerca de R$ 45 mil”, declarou o banco.
Guimarães liderou a Caixa durante a maior parte do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi exonerado somente após denúncias de assédio sexual e moral virem a público. Testemunhas ouvidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) relataram episódios nos quais celulares e televisões foram destruídos. A Caixa informou ao órgão que os aparelhos funcionais, de uso obrigatório, eram modelos iPhone 12 Pro Max e 13 Pro Max.
