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Empresas de alimentos plant-based no Brasil buscam preços acessíveis para impulsionar mercado

As empresas que atuam no Brasil com a venda de alimentos à base de plantas, conhecidos como plant-based, estão enfrentando um novo desafio em sua evolução. Após focarem em alcançar uma experiência sensorial semelhante aos produtos de origem animal e em oferecer opções mais saudáveis em termos de nutrição, agora estão direcionando seus esforços para entregar preços mais acessíveis.

Essa preocupação está alinhada com os resultados de uma pesquisa realizada pelo Good Food Institute (GFI), uma entidade que promove alternativas às proteínas animais. Segundo o estudo, 85% dos brasileiros entrevistados apontaram o preço como a principal barreira para o consumo desses alimentos.

O custo acaba sendo um obstáculo para o crescimento da indústria no Brasil, onde os vegetarianos e veganos representam apenas 4% da população, enquanto os flexitarianos, que buscam reduzir o consumo de carne, são 28%.

No mercado brasileiro, duas startups se destacam no setor de plant-based. A Fazenda Futuro oferece produtos vegetais que simulam o sabor original das proteínas, principalmente a carne bovina. A empresa foi avaliada em US$ 2,2 bilhões (R$ 10,9 bilhões) após uma rodada de investimentos divulgada no final de 2021.

Outra empresa relevante é a NotCo, fundada em Santiago, no Chile, que utiliza inteligência artificial (IA) e uma base de dados de plantas para criar receitas que simulam alimentos de origem animal, como hambúrgueres, leite, sorvete e maionese. A NotCo anunciou no final do ano passado uma extensão de US$ 70 milhões em sua rodada série D, sendo avaliada em US$ 1,5 bilhão (R$ 7,42 bilhões).

Ambas as empresas enfrentam o desafio de tornar seus produtos mais acessíveis financeiramente, visando atrair um público mais amplo e impulsionar o mercado de alimentos à base de plantas no Brasil.

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