CEO segundo Milton Friedman é uma expressão que resume a visão de um dos economistas mais influentes do século XX sobre o papel do principal executivo em uma organização. Segundo Friedman, o CEO tem como função essencial maximizar os lucros da empresa. Este líder tem a responsabilidade de elaborar e implementar estratégias que aumentem a rentabilidade. Segundo Friedman, o líder corporativo atua principalmente como um agente dos acionistas, buscando sempre agir no melhor interesse deles para ampliar o valor da empresa.
Reconhecido com o Prêmio Nobel de Economia em 1976, Friedman defendia que os CEOs não devem tomar decisões que beneficiem outras pessoas envolvidas na empresa (como funcionários, clientes ou a comunidade) a não ser que essas decisões também aumentem os lucros a longo prazo.
Na visão de Friedman, as empresas cumprem seu papel na sociedade quando geram lucros e criam valor para os acionistas, permitindo que os recursos financeiros fossem usados de acordo com as necessidades e desejos individuais destes.
Uma parte importante do seu pensamento é sobre a remuneração dos CEOs, que muitas vezes é bastante significativa e pode incluir partes da empresa. Essa estratégia alinha os interesses do CEO com os dos acionistas, incentivando o líder da empresa a aumentar o valor da mesma e, consequentemente, a riqueza dos acionistas.
Vale ressaltar que essa é uma interpretação geral de sua visão sobre o papel de um CEO. Existem outras maneiras de pensar sobre esse papel na teoria e na prática atual da administração de empresas.
Defensor ardente do livre mercado, Friedman ficou conhecido por suas teorias que trouxeram de volta os conceitos clássicos de Adam Smith, destacando a capacidade dos mercados de alcançar eficiência e equilíbrio econômico.
As ideias deste influente economista ainda exercem grande influência sobre o pensamento econômico e a maneira como as empresas são geridas hoje em dia. Portanto, a visão de Friedman sobre a maximização dos lucros e a valorização dos acionistas continua sendo uma referência valiosa para os CEOs atuais.