A Subsea 7, empresa especializada em serviços submarinos, encerrou o primeiro trimestre do ano com resultados sólidos tanto em termos financeiros quanto operacionais. Durante o período de janeiro a março, a empresa registrou uma receita de US$ 1,2 bilhão, o que representa um crescimento de 4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Esse aumento na receita é impulsionado pelo crescimento expressivo de 18% nas unidades de negócios Subsea e Convencional da companhia. O EBITDA ajustado atingiu US$ 107 milhões, um aumento de 9% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
A carteira de pedidos global se manteve sólida, totalizando US$ 9,7 bilhões, o que representa um aumento de 9% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Dentre esses pedidos, cerca de US$ 500 milhões estão relacionados a contratos de longo prazo para PLSVs (Pipe Laying Support Vessel) no Brasil.
Além disso, a entrada de novos pedidos continuou favorável, com um total de US$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre de 2023, sendo US$ 1,2 bilhão em novos contratos e US$ 700 milhões de escalonamento.
Na unidade de negócios Renováveis, os navios Seaway Aimery e Seaway Moxie estiveram envolvidos na instalação de cabos no complexo eólico holandês, composto por quatro parques offshore, conhecido como Hollandse Kust Zuid.
Enquanto isso, o navio Seaway Strashnov passou a maior parte do trimestre em doca seca conforme o planejado, retomando suas operações nas fases A&B do parque eólico Dogger Bank, na Inglaterra, no final de março. No Brasil, a empresa está presente em três principais campos do pré-sal, contando com aproximadamente uma dezena de ativos e mais de 1.400 funcionários contratados.
O recente contrato conquistado para o projeto Bacalhau Búzios 8, somado aos projetos Bacalhau e Mero 3, solidificou o portfólio de projetos EPCI (engenharia, aquisição, construção e instalação) da empresa na Região Brasil. A Spoolbase em Ubu, no Espírito Santo, com sua ampla área total de 74 mil m², foi reativada devido ao alto volume de demanda.
A expectativa global da Subsea 7 é que a receita e o EBITDA ajustados sejam superiores aos registrados em 2022, apesar dos reinvestimentos em andamento nos negócios Subsea e Renováveis. Essa estratégia de reinvestimento posiciona o Grupo para uma geração de caixa sólida e prevê o retorno do excesso de capital aos acionistas no próximo ano e além.
