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Bolsas da Ásia fecham em alta com teto da dívida dos EUA em foco

Nesta segunda-feira (22/05), as bolsas asiáticas fecharam em alta à medida que há expectativa pela volta das negociações sobre o teto da dívida dos EUA. Além disso, existe um otimismo com o desfecho da reunião do G7 no que diz respeito à relação entre China e EUA, ao passo que o país asiático continua sua política monetária acomodatícia e não elevou juros.

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, subiu 0,90%, a 31.086,82, maior nível em 33 anos. Já o índice Kospi da bolsa de Seul teve alta 0,76%, a 2.557,08 pontos. Hyundai Mipo Dockyard subiu 9,7% após a conquista de um novo contrato.

Jeff Kleintop, estrategista-chefe de investimentos globais da Charles Schwab, destaca que o recente rali do mercado acionário do Japão se deve em parte ao fato de que os temores do teto da dívida podem ter inspirado alguns “preparadores do juízo final” a investir em ações japonesas como um porto seguro.

“Avaliações mais baixas e as empresas de baixo preço para fluxo de caixa que compõem os índices japoneses oferecem as características de qualidade que continuam atraentes”, completa ele.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse neste domingo que espera um degelo nas relações com a China. Ele afirmou em uma entrevista coletiva encerrando a reunião do G7 que os EUA querem abrir mais linhas de comunicação com a China.

Assim, na China Continental, o índice Xangai Composto fechou em alta de 0,39%, a 3.296,46 pontos. Ações de chips da China subiram após o anúncio de Pequim de barrar algumas compras de produtos da fabricante americana de chips de memória Micron, como Ingenic semiconductor (+8,08%). O Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, avançou 1,17%, a 19.678,17 pontos.

Já o Banco Central da China manteve nesta segunda-feira as taxas referenciais de empréstimos inalteradas, como esperado. As taxas estáveis eram amplamente esperadas depois que o Banco Popular da China (PBoC) manteve sua principal taxa de juros – a taxa de juros de empréstimo de médio prazo que os bancos usam para precificar as LPR (taxas de longo prazo) – inalterada na semana passada.

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