Enfrentando a aceleração da gigante chinesa Shein no Brasil, as empresas nacionais de varejo intensificam seus investimentos em tecnologia, especialmente em inteligência artificial (IA). O objetivo é melhorar a eficiência, tanto em lojas físicas, mantendo estoques enxutos e variados, quanto online, apostando na agilidade de entrega.
Inovação em tempo real: o diferencial da Shein
Com seu modelo de negócios baseado em testes e produção em tempo real, a Shein tem se destacado. Centenas de peças são testadas no aplicativo e, assim que a demanda é confirmada, a produção é escalada imediatamente.
A origem à dominação do mercado
A trajetória da Shein, fundada como ZZKKO em 2008, começa com a venda de vestidos de noiva. Em 2010, a empresa expandiu para o mercado europeu, ampliando seu catálogo com cosméticos, sapatos, bolsas e bijuterias. Na busca por se tornar uma varejista totalmente integrada, a Shein desenvolveu seu próprio sistema de cadeia de suprimentos em 2018.
A popularidade crescente
Em adição às vendas online, a Shein tem explorado o conceito de lojas pop-up, e seu uso precoce do TikTok para anunciar itens virais contribuiu para um aumento expressivo na popularidade da marca. De fato, em 2020, a Shein já era a maior empresa de moda exclusivamente online do mundo.
No Brasil, o sucesso da Shein também é evidente. Em 2022, a varejista chinesa faturou impressionantes R$ 8 bilhões, demonstrando que mesmo em um cenário econômico incerto, a marca tem potencial para continuar crescendo em ritmo acelerado.