A Petrobras está ansiosa por uma resposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para retomar os trabalhos de pesquisa de exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, localizada no estado do Amapá. A estatal petrolífera solicitou autorização para dar início às atividades, mas até o momento, o órgão regulador não deu uma perspectiva de resposta.
Segundo Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, a empresa apresentou ao Ibama uma série de novos elementos e dados técnicos que sustentam o licenciamento para o projeto na região. No entanto, o processo ainda aguarda análise por parte do órgão ambiental.
A sonda da Petrobras, que havia sido retirada da Foz do Rio Amazonas, encontra-se atualmente na Bacia de Campos, onde realiza um serviço de curta duração. Prates ressaltou que a empresa aguarda a resposta do Ibama, mas sem uma previsão definida, uma vez que o órgão não estipulou um prazo para reanalisar os argumentos apresentados.
Para embasar o licenciamento, a Petrobras disponibilizou mais elementos técnicos e embarcações de apoio. Assim que o Ibama sinalizar uma possível autorização na Margem Equatorial, a sonda retornará à região.
É importante destacar que a companhia não pode pressionar o órgão regulador e ambiental, pois é necessário adaptar-se à realidade. Prates ressalta a importância de respeitar os processos e assegurar a sustentabilidade ambiental.
O Ibama mencionou algumas razões para negar a licença, como omissões na previsão dos impactos da atividade em terras indígenas na região do Oiapoque, no Amapá, e incertezas relacionadas ao plano apresentado para lidar com a fauna em caso de derramamento de óleo.