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Internet via satélite avança no Brasil com expansão da OneWeb

O mercado de internet via satélite no Brasil está em expansão, com a chegada da britânica OneWeb, que promete melhorar a conectividade em regiões remotas. Enquanto a Starlink oferece altas velocidades, a OneWeb foca em empresas e instituições governamentais. Com menos de 40% dos domicílios rurais conectados à fibra óptica, a internet via satélite é uma solução viável. Descubra as opções, velocidades e preços disponíveis e como essas tecnologias podem transformar nossa conectividade. Informe-se sobre essa revolução digital!
Reprodução

O mercado brasileiro de internet via satélite de baixa órbita está prestes a receber um novo competidor de peso. A britânica OneWeb pretende expandir sua cobertura para a região centro-sul do Brasil até o fim do terceiro trimestre de 2025, reforçando a conectividade em áreas ainda pouco assistidas por redes tradicionais.

Ao contrário da Starlink, de Elon Musk — já atuante no país com foco no consumidor final — a OneWeb irá oferecer internet via satélite exclusivamente a empresas, operadoras de telecomunicações e órgãos governamentais. A estratégia visa atender demandas institucionais com soluções robustas e de alta disponibilidade.

As chamadas constelações de satélites de baixa órbita operam a altitudes entre 500 e 1.500 km da Terra, o que permite menor latência e velocidades mais altas de transmissão de dados. Essas constelações estão em constante movimento e possuem vida útil média de 7 a 10 anos. A grande vantagem, especialmente no contexto brasileiro, é a capacidade de levar conexão de qualidade a regiões remotas, sem cobertura de fibra óptica.

Segundo levantamento do Cetic.br (2022), menos de 40% dos domicílios rurais no Brasil contam com conexões por fibra ou cabo — número bastante inferior aos 64% registrados nas áreas urbanas. Nesse cenário, a expansão da internet via satélite representa uma alternativa promissora para reduzir a desigualdade digital entre campo e cidade.

Internet via satélite e o desafio do lixo espacial

Por outro lado, a curta durabilidade dos satélites acende o alerta para um desafio crescente: o acúmulo de lixo espacial. Além da OneWeb e da Starlink, outras seis empresas disputam espaço no setor. A Amazon, por exemplo, quer lançar mais de 3.200 satélites por meio do Projeto Kuiper. Já a Viasat opera na órbita geoestacionária, acima dos satélites de baixa órbita.

Comparativo de planos disponíveis no Brasil

Starlink

  • Kit com antena: R$ 2.000
  • Mensalidade: R$ 184
  • Taxas adicionais: R$ 1.196,01
  • Velocidade média: 70,92 Mbps (download) / 13,95 Mbps (upload)

Viasat

  • Planos: R$ 179 a R$ 649
  • Sem custo de equipamento
  • Velocidade média: 14,41 Mbps (download) / 1,42 Mbps (upload)

HughesNet

  • Planos: R$ 189 (20 GB + 120 GB bônus) até R$ 299 (100 GB + 200 GB bônus)
  • Velocidade média: 9,41 Mbps (download) / 2,12 Mbps (upload)
  • Foco no público rural

Com a chegada de novos players e expansão das redes em baixa órbita, a internet via satélite tende a ganhar protagonismo na transformação digital do Brasil profundo — onde a fibra ainda não chega, mas a inovação pode chegar do céu.

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