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Geraldo Alckmin Expressa Confiança na Assinatura do Acordo Comercial entre União Europeia e Mercosul

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu consultas para sondar empresários e a sociedade civil sobre a potencial expansão do acordo comercial entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos.
Foto: Divulgação
O Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) abriu consultas para sondar empresários e a sociedade civil sobre a potencial expansão do acordo comercial entre o Mercosul e os Emirados Árabes Unidos.
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, expressou sua confiança na iminente assinatura do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Alckmin ressaltou a importância de expandir os acordos comerciais para o Brasil e destacou que o acordo está “maduro”.

“O que precisamos é incentivar mais empresas a participarem do comércio exterior, e é exatamente isso que estamos fazendo constantemente”, afirmou o vice-presidente, enfatizando a relevância do comércio exterior para a economia brasileira.

Alckmin mencionou as demandas da União Europeia em relação à preservação da Amazônia como um “obstáculo” nas negociações do acordo com o Mercosul, mas assegurou que o governo está determinado a resolver essa questão. Ele declarou que o Brasil se tornará o grande protagonista da transição energética e propôs uma contraproposta para demonstrar o compromisso do governo em combater as mudanças climáticas.

Um adendo proposto pela UE ao acordo comercial inclui compromissos em relação à sustentabilidade e às mudanças climáticas, além de impor sanções aos países que não cumpram as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris de 2015.

Durante a entrevista, Alckmin também mencionou a confiança do governo na redução da taxa Selic e enfatizou que não há questionamentos em relação à autonomia do Banco Central. Ele destacou que o debate sobre esse assunto é normal na esfera pública e afirmou que o Banco Central poderá começar a reduzir os juros a partir de agosto, desde que as perspectivas de desaceleração da inflação e estabilidade das expectativas sejam mantidas.