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Senado dá sinal verde para os novos diretores do Banco Central

Os novos diretores do Banco Central, indicados pelo governo, são aprovados pelo Senado, preparando o caminho para uma atuação robusta na política monetária e fiscalização.
Plenário do Senado Federal (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Senado deu um passo significativo ao aprovar, nesta terça-feira (4), dois indicados do governo Lula para diretorias do Banco Central (BC). Gabriel Galípolo será o novo Diretor de Política Monetária e Ailton Aquino assumirá como Diretor de Fiscalização.

Votações Decisivas

Com 39 votos favoráveis contra 12, Gabriel Galípolo garantiu sua posição. Já Ailton Aquino teve uma vitória de 42 votos a 10. Ambos foram anteriormente sabatinados e aprovados pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Inovação e Experiência

Galípolo defendeu, durante sua sabatina, a agenda de reformas econômicas atual, salientando a necessidade de crescimento econômico para controlar a dívida pública. Ailton Aquino, servidor de carreira do BC e primeiro negro a ocupar um cargo de diretor no órgão, expressou seu compromisso com os objetivos da autoridade monetária.

Críticas e Contexto

A aprovação aconteceu em meio a críticas do presidente Lula e membros do governo à atuação do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, e à taxa Selic. Galípolo enfatizou a importância de um debate público aberto sobre a economia, respeitando a vontade democrática.

Próximos Passos

Antes de assumirem oficialmente seus cargos, alguns procedimentos formais ainda devem ser cumpridos. O Senado enviará um comunicado à Presidência da República informando sobre a aprovação, seguido pela publicação das nomeações no Diário Oficial da União. Ambos os novos diretores participarão da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para a primeira semana de agosto.

Perfil dos Novos Diretores

Galípolo substituirá Bruno Serra Fernandes e possui uma extensa carreira, incluindo passagens pela Fiesp e pelo Ministério da Fazenda. Ailton Aquino, por sua vez, é um servidor de carreira do BC desde 1998, tendo atuado em diversos departamentos.

Mandatos Fixos

Segundo a Lei Complementar nº 179 de 2021, os mandatos no BC são fixos, com duração de quatro anos, podendo ser renovados uma vez. No caso de Galípolo e Aquino, seus mandatos se estenderão até 2027, com possibilidade de prorrogação até 2031.

Com a inclusão de novos talentos e experiência, o Banco Central fortalece sua capacidade de enfrentar desafios econômicos e monetários no Brasil.

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