Em uma sexta-feira de poucos catalisadores domésticos e internacionais, o mercado financeiro brasileiro encerrou a semana com um otimismo moderado. A moeda norte-americana, o dólar comercial, encerrou a sessão em queda de 0,47%, cotado a R$ 4,781, invertendo ganhos iniciais. Enquanto isso, a Bolsa de Valores brasileira, representada pelo índice Ibovespa, registrou alta de 1,81%, encerrando o dia nos 120.216,77 pontos.
Entre outras moedas estrangeiras, a Libra e o Peso Argentino também fecharam em queda, com desvalorizações de 0,62% e 0,77%, respectivamente. Em contrapartida, a criptomoeda Bitcoin registrou um ligeiro aumento de 0,24%, alcançando o valor de R$ 143.719,203.
Outros índices da B3 também fecharam em alta. O IBX e o IBX50 tiveram valorização de 1,8%, enquanto o IEE e o INDX avançaram 1,15% e 1,31%, respectivamente.
No campo das ações, a PETR4.SA se destacou com uma valorização de 2,13%, sendo negociada a R$ 29,75. Ainda no setor de petróleo e gás, a BBDC4.SA teve alta de 3,15%, fechando a R$ 17,04. A VALE3.SA e a ITUB4.SA também apresentaram desempenho positivo, com altas de 0,43% e 1,16%, respectivamente.
Em termos de maiores altas, a AZUL4.SA liderou o dia com um expressivo aumento de 8,76%, cotada a R$ 18,49. Seguiram-se a VIIA3.SA e a SOMA3.SA, com altas de 6,32% e 3,88%, respectivamente. No campo das maiores baixas, a GGBR4.SA encerrou o dia com queda de 1,09%, seguida pela GOAU4.SA, com baixa de 0,93%.
Com o vencimento de opções sobre ações influenciando o volume financeiro, a bolsa paulista movimentou R$ 24,2 bilhões na sessão de hoje.
A queda do dólar ocorreu em meio a expectativas de que o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, eleve sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual na próxima semana. O anúncio é esperado para a próxima quarta-feira.
No cenário interno, o programa de renegociação de dívidas da Caixa Econômica Federal, o Desenrola Brasil, teve adesão de mais de 22 mil clientes, com mais de R$ 10 milhões renegociados nos três primeiros dias de funcionamento, segundo a presidente da Caixa, Rita Serrano.
Ainda segundo Serrano, o banco ampliou o prazo máximo para pagamento das prestações da renegociação de 96 para 120 meses, oferecendo duas opções aos devedores: quitação da dívida com 90% de desconto ou parcelamento em 120 meses.