No mercado financeiro de hoje, em meio ao ritmo acelerado, o dólar comercial encerrou a sessão desta segunda-feira em queda de 0,992%, cotado a R$ 4,73, impactando significativamente outros mercados. Paralelamente, a libra registrou queda de 1,35%, ficando em R$ 6,068, enquanto o peso argentino caiu 1,89%, atingindo R$ 0,018. A criptomoeda Bitcoin também sofreu uma queda, registrando uma diminuição de 4,33%, o equivalente a R$ 138.753,219.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou com uma valorização de 0,94%, chegando a 121.341,69 pontos. Esta valorização foi impulsionada pelo desempenho positivo em Wall Street e pelas altas de ações de peso, como Vale e Petrobras. As expectativas são altas para os próximos números do IPCA-15 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de julho, que será divulgado amanhã (25/07). Os especialistas especulam que um cenário de arrefecimento da inflação no Brasil poderia levar a uma queda na Selic já a partir de agosto.
As ações que se destacaram na sessão de hoje foram PETR4.SA (+2,16%, R$ 30,32), VALE3.SA (+2,99%, R$ 69,83) e ITUB4.SA (-1,66%, R$ 28,52), enquanto as ações com as maiores altas foram WEGE3.SA (+7,16%, R$ 41,52) e ENEV3.SA (+5,41%, R$ 13,25). No outro extremo do espectro, as ações com as maiores baixas foram IRBR3.SA (-14,34%, R$ 42,18) e ENBR3.SA (-3,91%, R$ 23,83).
No mercado de commodities agrícolas, o preço do açúcar ficou em R$ 135,82 por saca de 50kg, o algodão em R$ 3,8751 por libra-peso e o arroz em R$ 85,37 por saca de 50kg. O bezerro e o boi gordo foram cotados em R$ 2.160,16 por cabeça ou unidade e R$ 247,10 por arroba, respectivamente.
No cenário político, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu alterações na reforma tributária e pediu mobilização pela reforma administrativa. Além disso, a Secretaria da Receita Federal informou que a manutenção da isenção para compras internacionais de até US$ 50 poderia resultar em uma perda de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027.
No mesmo dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo quer antecipar a chamada “depreciação acelerada” de investimentos feitos por empresas no país, o que permitiria a elas deduzir mais rapidamente os valores gastos com investimentos do Imposto de Renda. Esta mudança poderia impactar as contas públicas, reduzindo a arrecadação entre R$ 3 bilhões e R$ 15 bilhões.
Finalmente, os investidores nacionais estão cada vez mais convencidos de que o Banco Central será forçado a reduzir a Selic em 50 pontos base na próxima reunião do Conselho de Política Monetária. A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, que será divulgada amanhã, poderá ser decisiva na definição das expectativas de uma redução mais significativa na Selic. Se o resultado for melhor do que o esperado, as chances de um corte de 0,5 ponto percentual deverão aumentar.
Amanhã traremos novas atualizações e impactos no mercado financeiro – fique atento!