Nesta quarta-feira (26/07), o mercado financeiro reagiu à decisão do Federal Reserve (Fed), com o dólar fechando em queda, impulsionando positivamente as atividades financeiras. Simultaneamente, investidores analisaram a recente melhoria na nota de crédito do Brasil, emitida pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, e mantiveram um olhar atento sobre os balanços corporativos.
O dólar comercial encerrou o dia em queda de 0,459%, cotado a R$ 4,728. Esse é o menor valor desde 20 de abril de 2022, quando a moeda foi comercializada a R$ 4,620. Outras moedas e criptomoedas também tiveram seus valores ajustados, com destaque para o Bitcoin, que apresentou uma valorização de 0,81%, chegando a R$ 140.881,656.
No âmbito local, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou em alta de 0,45%, aos 122.560,38 pontos. Esse índice não era alcançado desde 9 de agosto de 2021, quando atingiu 123.019,38 pontos. Entre as ações mais negociadas, destaque para a HAPV3.SA, com alta de 4,05%, cotada a R$ 4,62.
A decisão do Federal Reserve, anunciada hoje, trouxe um aumento na taxa de juros dos EUA para o maior patamar em 22 anos. O BC norte-americano optou pelo acréscimo de 0,25 ponto percentual, definindo uma faixa de 5,25% a 5,50%. Essa decisão foi antecipada pela autarquia como necessária para controlar a inflação norte-americana, que arrefeceu, mas permanece acima da meta de 2%.
A Fitch Ratings, por sua vez, elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. Apesar de ainda ser considerada um “grau especulativo”, a nova classificação indica que o Brasil está menos vulnerável ao risco no curto prazo, porém segue enfrentando incertezas em relação a condições financeiras e econômicas adversas.
Foi anunciada ainda a nomeação do economista Marcio Pochmann como novo presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mas a data da posse ainda não foi definida.