A empresa Intelbras (INTB3) divulgou seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023, apresentando um lucro líquido de R$ 118 milhões. Esse montante representa um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2022.
Apesar de uma queda na receita líquida, a companhia enfatizou que o forte resultado operacional e a estabilidade dos resultados financeiros foram os principais responsáveis pelo desempenho positivo.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado também apresentou crescimento significativo, totalizando R$ 137,7 milhões no 2T23, o que representa uma alta de 15,8% em comparação com o 2T22.
A margem Ebitda ajustada alcançou 14,2% no período entre abril e junho deste ano, um aumento de 2,5 pontos percentuais (p.p.) em relação à margem registrada no 2T22.
Entretanto, a receita líquida totalizou R$ 970,8 milhões no segundo trimestre de 2023, indicando um decréscimo de 4,4% em comparação com o mesmo período de 2022. A companhia esclareceu que os resultados de Energia Solar não atingiram as expectativas esperadas, impactando negativamente esse período.
O retorno sobre capital investido ROIC (pre-tax) consolidado da empresa, apurado nos últimos quatro trimestres, foi de 24,9%. Esse valor ficou -0,9 p.p. abaixo do indicador consolidado realizado no trimestre anterior e +5,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em relação ao lucro bruto, a Intelbras registrou o montante de R$ 334,1 milhões no 2T23, representando um aumento de 19,1% em comparação com o mesmo período de 2022. A margem bruta foi de 34,4%, uma alta de 6,8 p.p. em relação à margem do 2T22. Além disso, o Conselho de Administração da Intelbras aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor total de R$ 54,2 milhões, correspondente a R$ 0,165552439 por ação. O pagamento aos acionistas será realizado a partir do dia 15 de agosto de 2023, sem qualquer remuneração adicional a título de atualização monetária.
