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Marcas de luxo registram queda nas vendas nos EUA, mas mercado asiático se mantém forte

Katelyn Whitson/Pexels

As gigantes do luxo estão atentas ao panorama do mercado global, e os resultados financeiros do segundo trimestre mostram uma tendência interessante: enquanto as vendas nos Estados Unidos sofreram uma queda de 1%, os compradores asiáticos mantiveram-se como uma força impulsionadora para marcas renomadas, como LVMH, Kering e Richemont, dona de Cartier.

De acordo com o balanço divulgado, apesar da queda nas vendas nos EUA, a LVMH registrou crescimento de vendas de dois dígitos em todos os outros mercados, com destaque para um aumento de 18% na Europa e impressionantes 34% na Ásia (excluindo o Japão).

A LVMH sugeriu que o fim dos pagamentos de estímulo relacionados à Covid e a preferência dos americanos por fazer compras de luxo durante viagens à Europa podem ter influenciado os resultados. No entanto, a empresa ressaltou que os gastos na China permaneceram fortes, mesmo com a desaceleração geral da economia no país.

A Kering relatou uma tendência semelhante no primeiro trimestre, com queda na receita na América do Norte, mas crescimento nos mercados da Ásia-Pacífico, Europa e Japão.

No primeiro trimestre, a Kering registrou uma receita de US$ 5,6 bilhões, com aumento de 1% em relação ao ano anterior, impulsionada pelas vendas da Gucci e Yves Saint Laurent. Por outro lado, as vendas se mantiveram estáveis para Bottega Veneta e caíram 9% em “outras casas”, que incluem marcas como Balenciaga, Alexander McQueen e Puma.

A Richemont, dona de marcas renomadas como Cartier e Chloé, também registrou um aumento nas vendas no primeiro trimestre, impulsionado principalmente pelo crescimento de 32% nos negócios da Ásia-Pacífico. No entanto, as vendas nas Américas sofreram uma queda de 4%.

Outras marcas de luxo, como Chanel e Prada, também relataram padrões semelhantes. A Chanel mencionou uma “suavização” nas vendas nos EUA, com crescimento de um dígito, enquanto o mercado chinês apresentou crescimento de dois dígitos. Já a Prada registrou aumentos expressivos nas vendas da Ásia-Pacífico, Europa e Japão, com um aumento mais modesto nas Américas.

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