O lucro do HSBC (H1SB34) no 1º semestre de 2023 registrou uma alta de 113% e atingindo US$ 16,97 bilhões, representando um aumento significativo em relação ao mesmo período em 2022, quando obteve US$ 7,97 bilhões. A instituição financeira informou na terça-feira, (1º), que seu lucro mundial antes dos impostos neste período alcançou US$ 21,7 bilhões, um valor substancialmente maior que no ano anterior, em meio ao aumento das taxas de juros.
Isso foi impulsionado por um aumento nas taxas de juros e incluiu uma reversão de prejuízo relacionada à venda planejada de suas operações bancárias de varejo na França, bem como um ganho provisório na aquisição do Silicon Valley Bank UK. A receita total do HSBC cresceu 50% na mesma comparação, atingindo US$ 36,9 bilhões, com a receita líquida de juros alcançando US$ 18,26 bilhões.
O CEO do grupo, Noel Quinn, comentou sobre o resultado positivo: “Houve uma boa geração de lucro de base ampla em todo o mundo, receita mais alta em nossos negócios globais, impulsionada por uma forte receita líquida de juros e um contínuo e rígido controle de custos”.
O banco, com sede em Londres, mas com foco no mercado asiático, também planeja recomprar US$ 2 bilhões em ações, além dos US$ 2 bilhões já anunciados no balanço do primeiro trimestre.
Com uma orientação otimista para 2023, o HSBC elevou sua previsão para receita líquida para acima de US$ 35 bilhões, refletindo a confiança na continuidade do desempenho positivo.
O resultado do HSBC segue a tendência de outros grandes bancos, como o J.P. Morgan e o Wells Fargo, que registraram crescimentos significativos em seus lucros. No entanto, o Citigroup mostrou uma direção contrária, com uma diminuição em seu lucro líquido.
A incerteza do ambiente externo e a alta inflação são desafios citados por Noel Quinn, mas os resultados financeiros robustos indicam que o HSBC está bem posicionado para enfrentar essas e outras questões.