A Revo, plataforma inovadora de mobilidade urbana que oferece serviço de helicóptero, lançou suas operações em São Paulo nesta quinta-feira (3). Voltada para milionários e bilionários que buscam rapidez, luxo e conforto em seus deslocamentos na cidade, a startup oferece uma experiência exclusiva, com assentos individuais em voos regulares.
Inicialmente, dois trajetos fixos estarão disponíveis: uma rota para o Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU) e outra para a Fazenda Boa Vista, um famoso condomínio de casas de campo. Esses percursos custarão R$ 3,5 mil e R$ 5 mil por pessoa, respectivamente. Aqueles que desejam ainda mais exclusividade podem alugar uma aeronave inteira por R$ 24 mil por hora.
O serviço da Revo vai além do voo, incluindo transporte terrestre com motorista do local de partida ao heliponto, e acesso a um lounge exclusivo enquanto o cliente aguarda a decolagem. A empresa já possui dois helipontos afiliados, situados em locais estratégicos da cidade.
Os voos compartilhados da Revo serão realizados 40 vezes por semana, acomodando entre cinco e oito passageiros por viagem. A programação incluirá 30 voos semanais e 10 nos fins de semana, com horários otimizados por um algoritmo para garantir eficiência e pontualidade.
Com duas aeronaves da Airbus prontas para atender os clientes, a Revo projeta transportar 3,7 mil passageiros até o final de 2023, com a expectativa de chegar a 90 mil em cinco anos. A startup também planeja expandir sua frota para 12 helicópteros no mesmo período.
O investimento inicial em São Paulo foi de US$ 5 milhões (cerca de R$ 24 milhões), sem contar as aeronaves que custam aproximadamente US$ 17 milhões cada. A maior parte desse investimento foi direcionada à tecnologia, com o restante aplicado em conexões terrestres e instalações para os passageiros.
A Revo prevê uma receita de US$ 2 milhões nos cinco primeiros meses de 2023, com a perspectiva de atingir US$ 80 milhões em cinco anos.
Como subsidiária da portuguesa Omni Helicopters International (OHI), que já possui 12 bases no Brasil e 90 helicópteros atendendo grandes empresas, a Revo chega ao mercado com a solidez de um grupo que no último ano alcançou uma receita de 300 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,5 bilhão), tendo o fundo de private equity britânico Stirling Square Capital como principal acionista.









