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Semipresidencialismo no Brasil pode fortalecer o parlamento, diz Luiz Carlos Hauly

Impactos econômicos, Reforma Tributária e o Plano Real.
(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
Impactos econômicos, Reforma Tributária e o Plano Real.
(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), em pronunciamento na Câmara dos Deputados, destacou a fragilidade do parlamento brasileiro em comparação aos países desenvolvidos e alguns em desenvolvimento. Segundo ele, isso ocorre devido à falta de semipresidencialismo no Brasil – um sistema em que o presidencialismo coabita com o parlamentarismo, prática comum em 170 outros países.

“No momento em que o Brasil aprovar uma emenda constitucional aperfeiçoando o presidencialismo brasileiro, que é o mais caótico sistema presidencialismo do mundo, teremos um parlamento forte”, afirmou o deputado.

A ideia de semipresidencialismo não é nova no Brasil, mas ganha força em meio a discussões sobre a reforma política. Especialistas e políticos de diferentes espectros têm debatido a viabilidade desse modelo, buscando meios de tornar o sistema político brasileiro mais eficiente e representativo.

Parte do alto clero na Câmara Federal, Hauly reforçou que o Brasil precisa de uma grande mudança de paradigma e que a adoção do semipresidencialismo pode ser a segunda grande agenda de 2023. A proposta envolve uma mudança constitucional significativa e, portanto, requer apoio amplo no Congresso.

O debate sobre o semipresidencialismo no Brasil é parte de uma conversa maior sobre como fortalecer a democracia no país. Com o aumento da polarização política e questões de governabilidade, o tema pode ser uma parte central das discussões políticas nos próximos meses.

O deputado Hauly e outros defensores da ideia acreditam que a mudança pode levar a uma governança mais eficiente, transparente e responsiva.