Os protestos em Los Angeles ganharam o reforço de grandes estrelas de Hollywood, que se uniram à greve promovida pelo SAG-Aftra, o sindicato dos atores, exigindo melhores condições de trabalho e salários mais justos para profissionais menos conhecidos, como figurantes e dubladores. A paralisação também busca limitar o uso de inteligência artificial pelos grandes estúdios, o que pode ameaçar empregos na indústria.
De acordo com o The New York Times, nomes como Meryl Streep e George Clooney lideraram um movimento que arrecadou mais de US$ 15 milhões para os atores em greve por meio da fundação SAG-Aftra Foundation.
Cada uma das estrelas doou US$ 1 milhão, cerca de R$ 4,9 milhões, e mobilizou outros atores bem pagos da indústria cinematográfica e televisiva, como Matt Damon, Leonardo DiCaprio, Hugh Jackman, Dwayne Johnson, Nicole Kidman, Julia Roberts, Arnold Schwarzenegger e Oprah Winfrey, para fazerem o mesmo.
Casais famosos de Hollywood, como Jennifer Lopez e Ben Affleck, e Ryan Reynolds e Blake Lively, também contribuíram com o mesmo valor.
A greve tem afetado diversas produções americanas e é liderada por demandas que buscam maior valorização e reconhecimento para atores que ainda não alcançaram grande notoriedade.
Além disso, os profissionais também pleiteiam condições de trabalho mais justas e estão preocupados com o avanço da inteligência artificial nas produções dos grandes estúdios, o que pode colocar em risco vagas de emprego na indústria cinematográfica.