A empresa aérea Azul registrou um lucro líquido de R$ 23,9 milhões no 2T23, apresentando uma reviravolta, quando comparado ao prejuízo de R$ 2,48 bilhões no ano anterior. O valor, quando ajustado para despesas com debêntures conversíveis, revela um lucro líquido ainda mais impressionante de R$ 497,9 milhões.
Contudo, considerando resultados não realizados de derivativos e câmbio, o prejuízo líquido do período foi de R$ 566,8 milhões, embora represente uma melhora de 21,4% em relação ao ano anterior.
A companhia aérea destacou um crescimento nas receitas, atingindo o marco de R$ 4,25 bilhões entre abril e junho de 2023, um incremento de 8,4% em relação ao mesmo período de 2022. Esse montante é considerado um recorde para a Azul no segundo trimestre.
Em termos operacionais, a empresa celebrou um lucro de R$ 591,9 milhões, que é R$ 455,5 milhões a mais que o 2T22, mostrando uma margem robusta de 13,9%. Simultaneamente, as despesas operacionais se mostraram mais contidas, totalizando R$ 3,7 bilhões no 2T23, uma redução de 2,9% em comparação ao ano anterior.
A Azul destacou um resultado financeiro líquido negativo de R$ 94 milhões, que, no entanto, apresenta uma significativa diminuição de 96,6% em relação ao mesmo período de 2022. Além disso, houve um aumento de 10,0% no tráfego de passageiros, culminando em uma taxa de ocupação de 80%.
