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Comércio Varejista: estabilidade nas vendas em junho de 2023

Análise do comércio varejista no Brasil em junho de 2023: equilíbrio nas vendas, crescimento em setores-chave e o panorama pós-pandemia.
(Foto: Artem Podrez/Pexels)

Em junho deste ano, o cenário do comércio varejista brasileiro demonstrou uma estabilidade notável. O volume de vendas se manteve estável em comparação ao mês anterior, com um crescimento de 0,0%. Além disso, no trimestre encerrado em junho, a média móvel trimestral apresentou uma diminuição de -0,3%. Entretanto, em uma visão mais ampla, na série sem ajuste sazonal, observou-se um crescimento de 1,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Comparativo do Varejo e Varejo Ampliado (Junho de 2023):

Período Varejo Varejo Ampliado
Junho/Maio (ajuste sazonal) 0,0% 1,2%
Média móvel trimestral -0,3% -0,5%
Junho 2023/Junho 2022 1,3% 8,3%
Acumulado 2023 1,3% 4,0%
Acumulado em 12 meses 0,9% 1,1%

Notavelmente, o varejo acumula um crescimento de 1,3% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este é o nono mês consecutivo com números no campo positivo, com um acumulado de 0,9% nos últimos 12 meses até junho de 2023.

A análise do comércio varejista ampliado, que engloba segmentos como veículos, motos, partes, peças e material de construção, revelou um crescimento mensal de 1,2% frente a maio. No acumulado anual, o varejo ampliado apresentou um crescimento de 4,0% e, em um período de 12 meses, 1,1%.

Interessante notar que, em junho, o comércio varejista nacional ainda está 3,3% abaixo do pico registrado em outubro de 2020, mas 3,0% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020.

Ao se analisar as atividades individuais do varejo, observa-se um equilíbrio entre altas e baixas. Setores como tecidos, vestuário e calçados (1,4%); hipermercados e alimentos (1,3%); livros e papelaria (1,2%); e móveis e eletrodomésticos (0,8%) registraram crescimentos. Por outro lado, equipamentos de escritório (-3,7%), artigos pessoais (-0,9%), artigos farmacêuticos (-0,7%) e combustíveis (-0,6%) mostraram retração.

Os números refletem um mercado ainda em busca de ajuste, evidenciando a dinâmica e a resiliência do comércio varejista brasileiro em 2023.

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