No segundo trimestre de 2023, a XP (XPBR31) registrou um impressionante lucro líquido de R$ 977 milhões, marcando um crescimento de 7% ano a ano e 23% em relação ao trimestre anterior. Mas, o que exatamente impulsionou este aumento? Vamos mergulhar nos detalhes.
A XP mostrou resiliência, com seu retorno sobre o patrimônio diminuindo levemente para 22% no segundo trimestre, uma queda em relação aos 22,9% no 2T22. Contudo, é notável a recuperação desde o 1T23, que registrava 18,7%.
Em termos de receita bruta, a empresa alcançou R$ 3,728 bilhões, uma alta de 3% ano a ano e 12% em relação ao trimestre anterior. O varejo foi um propulsor, originando mais de R$ 2,8 bilhões, um aumento de 8% e 13% em comparações anuais e trimestrais, respectivamente.
O crescimento explosivo das novas verticais de receita foi um dos destaques do trimestre. Em especial, o segmento de cartões, que cresceu 100% em relação ao ano anterior, somando R$ 232 milhões.
A margem EBT, um indicador fundamental de lucratividade futura, viu um aumento de 26,6% no 2T22 para 27,3% no 2T23. Isso se traduz em um EBT de R$ 968 milhões, um salto de 12% ano a ano e 19% em relação ao 1T23.
Aprofundando-se no segmento de varejo, duas frentes de receita mostraram grande destaque. A primeira foi a representatividade das novas verticais, como cartões e seguros, com crescimento conjunto de 54% ano a ano. A segunda, por sua vez, é o ressurgimento da renda fixa, que avançou 74% em relação ao 1T23.
Concluindo, os números da XP neste 2T23 reiteram o potencial da empresa no cenário financeiro.
