Contrariando sua afirmação anterior de sexta-feira (11/08), onde mencionou ser vítima de Fake News e negou conhecer o relógio, o advogado Frederick Wassef admitiu nesta terça-feira (15/8) a compra nos Estados Unidos do Rolex, presente do governo árabe a Jair Bolsonaro (PL). Esse relógio foi ilegalmente vendido por Mauro Cesar Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro. No entanto, Wassef fez questão de isentar o ex-presidente de qualquer responsabilidade.
Envolvido nas investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto esquema de venda de joias dadas ao Brasil, Wassef revelou ter desembolsado 49 mil dólares do próprio bolso pelo relógio. Ele justificou a ação como um esforço para “devolver à União”, seguindo a determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que pediu a restituição dos presentes recebidos na gestão Bolsonaro.
Conforme publicado pelo Metrópole, Wassef disse que, no devido tempo, esclarecerá quem o orientou a adquirir o relógio previamente vendido pelo Coronel Cid.