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Consumo de aço na América Latina sobe 1,1% nos primeiros cinco meses do ano

Divulgação

O consumo de laminados na América Latina alcançou a marca de 29,605 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses do ano, apontando um incremento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a Associação Latino-americana do Aço (Alacero). Embora esse aumento seja notável, a entidade vislumbra indícios de uma demanda por aço que se mantém em níveis reduzidos. Com base nessa perspectiva, a Alacero prevê uma redução nos estoques e na produção das siderúrgicas regionais.

No mês de maio, o consumo de laminados atingiu a marca de 6,194 milhões de toneladas, representando um aumento anual de 3,2%. Esse valor também denota um acréscimo de 4,8% em comparação a abril, quando o registro foi de 5,9 milhões de toneladas.

Um dos desafios enfrentados pelo setor na América Latina continua sendo o volume elevado de importações de aço, com destaque para a significativa entrada de aço produzido na China na região.

No mês de maio, as importações de laminados totalizaram 2,355 milhões de toneladas, refletindo um crescimento de 12% em relação ao mesmo período no ano anterior, além de uma elevação de 5,2% quando comparadas a abril. No acumulado até maio, as importações alcançaram a marca de 10 milhões de toneladas, representando uma diminuição de 0,3% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

Em contraste, as exportações de aço tiveram uma queda considerável nos cinco primeiros meses do ano, atingindo um total de 596,4 mil toneladas, valor que denota uma redução de 37,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 9,5% em comparação a abril. Ainda no acumulado dos cinco primeiros meses, as exportações de aço recuaram 26,2%, totalizando 3,529 milhões de toneladas.

No âmbito da construção civil, o mês de maio registrou um crescimento de 2,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento foi impulsionado pelos avanços registrados no México e na Colômbia, que experimentaram aumentos de 9,2% e 2,1% respectivamente no mesmo intervalo. Por outro lado, países como Peru (-11%), Chile (-8,5%), Argentina (-2,9%) e Brasil (-2,5%) apresentaram quedas.

No mercado automotivo, a produção geral aumentou 3,7% em junho, em relação ao ano anterior. Enquanto o México registrou um crescimento de 16% nesse setor, o Brasil, por sua vez, registrou uma queda de 7,1% no mesmo intervalo.

Em termos de produção industrial, o mês de maio indicou uma leve melhora na América Latina, embora essa melhora aconteça em um contexto de estagnação desde setembro de 2022. A atividade manufatureira cresceu 1% em comparação ao mesmo período no ano anterior. Enquanto isso, a produção de maquinário manteve-se em queda, embora o ritmo dessa queda tenha diminuído em 0,3% no mesmo período.

Relativamente à produção de laminados, junho registrou um total de 4,568 milhões de toneladas, apresentando uma queda de 14,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, mas um aumento de 7,4% em comparação a maio. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, foi registrada uma queda de 8,9% em relação ao mesmo período de 2022, totalizando 28,867 milhões de toneladas. Se o segundo trimestre for considerado, o total de produção foi de 14,4 milhões de toneladas, um decréscimo de 10,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Em relação à produção de aço bruto em junho, houve uma queda de 14,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 4,5 milhões de toneladas. No entanto, esse valor representa um aumento de 7,4% em relação ao mês de maio.

No primeiro semestre, a produção total de aço na América Latina alcançou 28,9 milhões de toneladas, apresentando uma queda de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no segundo trimestre, a Alacero registrou uma produção de 14,4 milhões de toneladas, um valor 10,4% menor que o mesmo período de 2022.

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