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Itaú e BTG realizam primeira transferência no “Real Digital”

Imagem: Pexels

Itaú Unibanco e BTG Pactual, dois dos maiores bancos brasileiros, atingiram um marco no piloto do real digital. A dupla realizou a primeira transferência interbancária com tokens do protótipo Drex, a versão digital da moeda. A transferência envolveu valores tokenizados das reservas do BTG para o Itaú e, em seguida, da carteira do Itaú de volta para o BTG. Ambos os bancos já haviam instalado seus “nós” validadores no blockchain que servirá como base para o Drex.

No entanto, enquanto essas instituições avançam, outros 14 consórcios enfrentam desafios técnicos para integrar a rede Hyperledger Besu, escolhida para o Drex. Essas dificuldades levaram o Banco Central (BC) a adiar o cronograma até que todos estejam prontos para participar.

“A beleza da rede é que não precisa de todos os nós para funcionar. Os nós já podem interagir”, disse o chefe da área de Digital Assets do BTG, André Portilho.

Embora tenha havido sucesso na transação, questões relacionadas à escalabilidade da Hyperledger para suportar operações em uma nação continental como o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, e à manutenção da privacidade necessária para cumprir as leis de sigilo bancário ainda precisam ser abordadas em etapas subsequentes.

O BC estendeu o prazo até 3 de novembro para a configuração dos nós dos consórcios do Drex e até 4 de dezembro para o início dos testes de “tokenização” da moeda soberana brasileira.

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