O mercado imobiliário brasileiro registrou um aumento de 0,44% nos preços dos imóveis em agosto, de acordo com o Índice FipeZAP+. Esse avanço superou a deflação de 0,14% do IGP-M, que é o índice de referência para o reajuste de aluguéis, assim como a alta de 0,28% do IPCA-15, uma prévia da inflação, no mesmo período.
O preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo FipeZAP, baseado em anúncios online de imóveis residenciais à venda, foi de R$ 8.584 por metro quadrado em agosto. O maior aumento de preço foi registrado nos imóveis de um dormitório, com um aumento de 0,54%, resultando em um valor de R$ 10.125 por metro quadrado. Ao longo dos últimos 12 meses até agosto, esses imóveis apresentaram uma valorização de 6,92%.
Entre as capitais brasileiras, Vitória assumiu a liderança com um valor médio de R$ 10.626 por metro quadrado, seguida por São Paulo (R$ 10.528) e Florianópolis (R$ 10.448). Balneário Camboriú, em Santa Catarina, manteve a posição como a cidade com o metro quadrado mais caro do país, atingindo o valor de R$ 12.435.
Crédito
A perspectiva de redução dos juros no crédito imobiliário, que recentemente retornaram a níveis de dois dígitos, pode não se concretizar antes de 2024, segundo informações fornecidas pelos próprios bancos. O ciclo de cortes da taxa Selic, embora importante, não é o único fator que influenciará essa decisão.
