Os fundos de pensão estão otimistas em relação ao cumprimento de suas metas para 2023, mesmo diante da tendência de queda nas taxas de juros. A situação atual é confortável para alcançar os objetivos sem a necessidade de aumentar o risco dos investimentos.
No próximo ano, a perspectiva continua positiva para essas fundações, sem a exigência de grandes alterações em seus portfólios. Portanto, a busca por ativos além da renda fixa deve ocorrer de forma marginal.
De acordo com dados da Abrapp, atualmente, 80,2% dos recursos dos fundos de pensão estão investidos em renda fixa.
No contexto atual, com baixa inflação e taxas de CDI elevadas, mesmo que o mercado de ações não contribua significativamente, ele também não representa um obstáculo. Atingir as metas estabelecidas parece uma possibilidade razoável. Para 2023, as fundações planejam alcançar retornos entre 10% e 11%, em relação a uma taxa de CDI média de 13% prevista para o mesmo período.