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Tesouro Direto tem aumento de investidores em agosto

A previsão do mercado financeiro aponta para uma nova queda da Selic, que pode chegar a 9% até o final de 2024. Isso significa que os investidores precisam se preparar para um cenário de renda fixa tradicional com retornos mais baixos.
Foto: Maitree Rimthong/Pexels
A previsão do mercado financeiro aponta para uma nova queda da Selic, que pode chegar a 9% até o final de 2024. Isso significa que os investidores precisam se preparar para um cenário de renda fixa tradicional com retornos mais baixos.
Foto: Maitree Rimthong/Pexels

Em agosto de 2023, o Tesouro Direto viu um aumento recorde em sua base de investidores ativos, chegando a 2.373.706 pessoas. Esse crescimento, um acréscimo de 80.923 investidores no mês, marca o maior salto mensal na série histórica do programa.

O Tesouro Nacional revelou que este aumento não só se limita ao número de investidores ativos. Segundo os dados mais recentes, houve um crescimento de 468.954 investidores cadastrados no programa de venda de títulos públicos, totalizando 25.475.824 pessoas – um impressionante aumento de 23,3% em comparação com agosto de 2022.

Uma das iniciativas que pode ter impulsionado este crescimento é o lançamento do Tesouro Educa+. Este título, disponibilizado em 1º de agosto, busca proporcionar uma renda complementar para o financiamento de estudos. Notavelmente, não é exclusivo para pais que desejam investir na educação de seus filhos. Pessoas de qualquer idade, interessadas em cursos de médio prazo como especializações, mestrados e doutorados, têm a oportunidade de adquirir esse título.

Em relação ao Tesouro Educa+, o Tesouro Nacional compartilhou um dado interessante: 10% do total de novos investidores cadastrados no mês de lançamento pertencem à faixa etária de até 15 anos. Isso contrasta com o percentual geral de 0,5% de investidores nesta mesma faixa etária.

Outro fator que destaca o interesse crescente no Tesouro Direto é o perfil de investimento. Em agosto, 85,2% das 687.707 operações foram vendas até R$ 5 mil. Destas, operações até R$ 1 mil representaram 65,5%, com um valor médio por operação de R$ 5.320,86.

Ao analisar a preferência dos investidores, nota-se uma inclinação para títulos de médio prazo. Vendas de títulos com prazo entre um a cinco anos compuseram 38% do total, enquanto títulos com prazo de cinco a dez anos representaram 46,7%. Já os títulos com mais de dez anos de prazo formaram 15,3% das vendas.