O Brasil conquistou um avanço significativo no Índice Global de Inovação (IGI) de 2023, subindo cinco posições em relação ao ano anterior e agora ocupando o 49º lugar entre 132 países. Essa notável melhora coloca o Brasil como líder na América Latina, ultrapassando pela primeira vez o Chile, que ocupa a 52ª posição.
Os dados foram revelados hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) durante o 10º Congresso Internacional de Inovação da Indústria, realizado no São Paulo Expo. Entre os países do BRICS, o Brasil se posiciona em terceiro lugar, superando a Rússia (51º lugar) e a África do Sul (59º), ficando atrás apenas da China (12º lugar) e da Índia (40º lugar).
O Brasil se destacou em diversos indicadores, incluindo serviços governamentais online (14ª posição), participação eletrônica (11ª posição), e pelo valor de seus 16 unicórnios, que são startups com alto valor de mercado em dólares (22ª posição). Além disso, o país obteve ótimos resultados em ativos intangíveis (31ª posição), marcas registradas (13ª posição) e valor global de suas marcas (39ª posição).
Os dez países mais bem classificados no Índice Global de Inovação 2023 são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul.
Apesar do progresso, a colocação brasileira ainda é considerada abaixo do potencial do país, que possui atualmente a 10ª maior economia do mundo. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, acredita que o Brasil pode continuar avançando no ranking por meio de investimentos e políticas voltadas para ciência, tecnologia e inovação.
“Temos um potencial muito inexplorado para melhorar o nosso ecossistema de inovação, atingir o objetivo de integrar os setores científico e empresarial e, consequentemente, promover maior inovação”, afirma Andrade.
O Índice Global de Inovação, criado em 2007, é amplamente reconhecido como uma referência na avaliação da inovação e desempenha um papel fundamental na formulação de políticas de ciência, tecnologia e inovação em todo o mundo.
