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Futuro do Trabalho 2050: uma visão da Coppe/UFRJ e Futuristas Globais

A Coppe/UFRJ em estudo global revela sobre o mundo do trabalho em 2050, abordando avanços tecnológicos e cenários socioeconômicos.
(Foto: Markus Winkler/Pexels)

O Futuro do Trabalho em 2050 é mais que uma simples previsão, é um guia para tomadores de decisão e a sociedade em geral. Em um estudo colaborativo, pesquisadores do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ se uniram a mais de 300 futuristas, economistas e especialistas de 60 países no Projeto Millennium. A grande conclusão? Os anseios de desemprego em massa devido à evolução tecnológica podem ser infundados.

Future Work/Technology 2050, como é chamado, analisa Next Technologies (NTs) e suas sinergias. Em uma abordagem inovadora, os resultados são apresentados como se estivéssemos em 2050, revendo os 30 anos anteriores. 93 ações são propostas, visando orientar governos, empresas e trabalhadores rumo a um cenário desejável.

Dentre os contribuintes, destacam-se nomes como o professor Jano de Souza e os pesquisadores Yuri Lima e Carlos Eduardo Barbosa. Esses profissionais também se encarregaram da tradução do estudo para o português, fortalecendo a representatividade brasileira no estudo.

Apesar de o primeiro cenário descartar o temor do desemprego maciço, os autores reconhecem a importância dessa preocupação para fomentar novas abordagens. Uma projeção revela que em 2050, dos 6 bilhões de trabalhadores globais, 1 bilhão pode estar em transição ou desempregado.

No contexto brasileiro, o professor Jano recomenda uma análise minuciosa dos cenários considerando a realidade nacional. Estudos recentes apontam que até 60% da força de trabalho do Brasil pode ser automatizada nas próximas décadas. Assim, o otimismo global pode não ser totalmente aplicável ao nosso país, destacando a relevância de cultivar uma mentalidade empreendedora e de elevada produtividade entre os profissionais brasileiros.

Os três cenários propostos variam entre um panorama de autorrealização humana e uma realidade desfavorável causada pelo egoísmo econômico e conflitos políticos. Jerome Glenn, diretor-executivo do Projeto Millennium, sublinha a magnitude das mudanças futuras e a necessidade de uma abordagem multidisciplinar.

Finalizando, os autores do prefácio brasileiro enfatizam: o caminho para 2050 depende das decisões tomadas agora. É imperativo que este relatório catalise reflexões e ações decisivas para enfrentar o futuro do trabalho no Brasil.

A linha do tempo está em nossas mãos. E o relatório é o mapa.

Confira o estudo: Relatório Trabalho-Tecnologia 2050.

Editorial ENB – 01/10/23

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