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Déficit fiscal reduz, mas o aumento da dívida pública preocupa em 2023

(Foto: RDNE Stock project/Pexels)
(Foto: RDNE Stock project/Pexels)

Em relatório recente, o Banco Central do Brasil (BC) apresentou uma visão detalhada das finanças públicas. Os resultados fiscais de agosto de 2023 indicam uma melhoria no déficit primário, mas o aumento da dívida pública preocupa.

O déficit primário do setor público consolidado foi de R$ 22,8 bilhões, uma diminuição considerável em comparação com os R$ 30,3 bilhões de agosto de 2022. No entanto, ao examinar os juros nominais, observa-se um aumento significativo de R$35,6 bilhões em 2022 para R$ 83,7 bilhões em 2023, impulsionado, em parte, pelo desempenho das operações de swap cambial e a elevação do IPCA.

Ao analisar a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), esta atingiu 59,9% do PIB, equivalente a R$ 6,3 trilhões, em agosto. Por outro lado, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) alcançou 74,4% do PIB, somando R$ 7,8 trilhões. Ambas as métricas demonstram um aumento no endividamento público.

Esses números reforçam a importância de se manter atento às movimentações fiscais do país, especialmente à luz dos desafios econômicos globais. O monitoramento contínuo e a gestão eficaz das finanças públicas são cruciais para garantir a estabilidade e a saúde econômica do Brasil.

Confira os gráficos do BC:

M Dias Brancoconteúdo patrocinado