Ações da Petrobras aumentam com conflito Israel-Palestina

Ações da Petrobras desvalorizam após indicação de nomes políticas para administração.
Imagem: Andrá Motta de Souza/Agência Petrobras

As ações da Petrobras iniciaram a semana com uma alta de mais de 2% nesta segunda-feira (9). Essa valorização ocorre em meio ao conflito em curso entre Israel e Palestina. No fim de semana, após ataques do grupo terrorista Hamas em território israelense.

No mercado financeiro, a primeira reação ao conflito foi um aumento no preço do petróleo. A commodity, que estava em queda na semana passada, voltou a subir de forma significativa nesta segunda-feira, registrando um salto de quase 4% e ultrapassando a marca dos US$ 87 por barril.

Embora as regiões da Palestina e Israel não sejam grandes produtoras de petróleo, as incertezas em torno da escalada do conflito mantêm os investidores cautelosos neste dia.

Impacto no mercado

Parte das preocupações está relacionada ao suposto envolvimento do Irã, um grande produtor de petróleo, na organização dos ataques. De acordo com fontes do Wall Street Journal, o Irã teria apoiado os ataques em Israel no fim de semana. Qualquer ação de sanções contra o Irã poderia sustentar os preços mais altos do petróleo.

Essa valorização do petróleo está impulsionando não apenas as ações da Petrobras, mas também as de outras gigantes do setor. Empresas americanas como ExxonMobil e Chevron, por exemplo, estão subindo mais de 2% no pré-mercado, enquanto a Shell está registrando ganhos similares na bolsa de Londres. Até mesmo petrolíferas menores, como as brasileiras 3R (RRRP3) e PetroRio (PRIO3), estão vendo saltos de quase 4%.

No entanto, no cenário brasileiro, persistem dúvidas sobre como esses aumentos de preços serão repassados para os consumidores.

Nesta manhã, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, mencionou que o conflito provavelmente aumentará a volatilidade do petróleo e que a nova estratégia comercial da empresa ajudaria a mitigar os aumentos de preços, embora não os elimine por completo. “Não temos que fazer muito mais do que já estamos fazendo, é preciso acompanhar os preços, principalmente do diesel, e nos organizar”, afirmou Prates.

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