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Brasil recebe projeções positivas do FMI para 2023

Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu um alerta crucial, destacando a importância de manter um "equilíbrio cuidadoso" na política monetária na região da América Latina e do Caribe.
Foto: Divulgação
Fundo Monetário Internacional (FMI) emitiu um alerta crucial, destacando a importância de manter um "equilíbrio cuidadoso" na política monetária na região da América Latina e do Caribe.
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou suas estimativas para a economia brasileira em 2023, antecipando agora um crescimento de 3,1%, em comparação com os 2,1% previstos anteriormente. Se as previsões se concretizarem, este será um ano mais promissor para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em comparação com o último ano do governo de Jair Bolsonaro, que registrou um crescimento de 2,9% em 2022.

De acordo com o FMI, esta revisão positiva reflete um crescimento mais robusto do que o esperado no Brasil, impulsionado pela dinâmica agricultura e pela resiliência dos serviços durante o primeiro semestre de 2023. Além disso, o consumo permaneceu forte, apoiado por medidas de estímulo fiscal implementadas pelo governo. As projeções otimistas também se estendem a 2024, com uma previsão de crescimento econômico de 1,5%, em comparação com a previsão anterior de 1,2%.

Essas informações foram divulgadas no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês) do FMI, publicado durante as reuniões anuais do Fundo em Marrakesh, no Marrocos. Embora o Brasil esteja superando o crescimento esperado para a economia global em 2023, ainda está abaixo das projeções para outros países emergentes e em desenvolvimento, que esperam um crescimento de 4%. O FMI destaca que economias como China, Índia e México devem crescer a uma taxa superior à do Brasil.

Em relação à inflação, o FMI prevê uma melhoria significativa para o Brasil em 2023, com uma taxa estimada de 4,7%, em comparação com os 9,3% registrados no ano anterior. Esta tendência positiva deve continuar em 2024, com uma projeção de inflação de 4,5%. O FMI elogia a decisão do Brasil de adotar uma meta contínua de inflação de 3% a partir de 2025, considerando-a um passo positivo para aumentar a eficácia da política monetária e reduzir a incerteza econômica.

Quanto ao desemprego, espera-se que a taxa no Brasil caia para 8,3% em 2023, em comparação com os 9,3% registrados em 2022. Para 2024, o FMI projeta uma ligeira melhoria, com uma taxa de desemprego estimada em 8,2%. A política monetária adotada pelo Brasil, que incluiu cortes de juros oportunos, é elogiada pelo Fundo como consistente com a convergência da inflação, ressaltando a eficácia das estratégias implementadas pelo país para promover o crescimento econômico e a estabilidade financeira.