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Construtoras registram quedas após alívio nos juros futuros

No mercado imobiliário, uma tendência interessante surge após duas sessões de ganhos impulsionadas pelo alívio na curva de juros futuros.
Foto: Yury Kim/Pexels

No mercado imobiliário, uma tendência interessante surge após duas sessões de ganhos impulsionadas pelo alívio na curva de juros futuros. Mesmo as empresas que apresentaram prévias operacionais positivas para o terceiro trimestre de 2023 (3T23) estão experimentando baixas.

Às 11h50 (horário de Brasília) desta quarta-feira (11), ações de construtoras como Tenda (TEND3, R$ 11,15, -4,21%), Cury (CURY3, R$ 15,59, -2,39%), Direcional (DIRR3, R$ 18,14, -2,32%), e Moura Dubeux (MDNE3, R$ 10,14, -1,27%) registram perdas.

Neste cenário, o Citi se concentrou nas construtoras de baixa renda, destacando a Cury como o destaque positivo do grupo. A empresa registrou um recorde de vendas e manteve o preço médio do ticket em alta de 9% em comparação anual, com uma notável geração de caixa de R$ 137 milhões (+26% na base anual).

Além disso, o Citi também destacou que a Direcional teve um desempenho impressionante no segmento de alto padrão, enquanto as vendas de baixa renda decepcionaram levemente. Em contrapartida, a Tenda, por sua vez, apresentou uma forte velocidade de vendas, mostrando recuperação no caminho certo. Do mesmo modo, a Moura Dubeux teve um recorde de vendas no 3T23, que foi o destaque positivo na visão dos analistas.

O Bradesco BBI recomendou a compra das ações DIRR3 e estabeleceu um preço-alvo de R$ 26, elogiando o forte impulso operacional da empresa. A XP também destacou os dados operacionais robustos da Direcional no 3T23.

Análises das construtoras

Direcional (DIRR3): A Direcional lançou R$ 1,3 bilhão em VGV no 3T23, com aumento trimestral de 16% e de 30% em base anual. As vendas também atingiram níveis recordes, totalizando R$ 752 milhões em VGV durante o trimestre.

Cury (CURY3): A empresa gerou R$ 137 milhões em caixa no 3T23, alta anual de 111% e de 26% no trimestre. O Bradesco BBI elogiou a forte geração de caixa e manteve a recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 22 por ação CURY3.

A XP apontou que a Cury apresentou dados operacionais positivos no 3T23. Os lançamentos aumentaram, atingindo R$ 942 milhões (+2,5% ano a ano), e as vendas líquidas atingiram níveis sólidos de R$ 973 milhões (+10% A/A).

Tenda (TEND3): A Tenda lançou R$ 881 milhões em VGV, com uma queda de 9% no trimestre, mas um aumento notável de 134% em relação ao ano anterior. Apesar da redução nos lançamentos, as vendas apresentaram um crescimento trimestral sólido (22% no total).

O Bradesco BBI classificou as operações da TEND3 como “sólidas” e apontou a geração de caixa recorde da empresa. A XP também destacou os dados operacionais positivos da Tenda, enfatizando o aumento contínuo do preço médio por unidade vendida.

Moura Dubeux (MDNE3): As vendas recordes reforçam a recomendação de compra para as ações MDNE3, com um preço-alvo de R$ 16. Mesmo com uma leve queda nos lançamentos, a Moura Dubeux registrou um recorde de vendas no 3T23, destacando seu domínio na região Nordeste.

As análises das prévias das construtoras apontam para um mercado em evolução, com diferentes desempenhos, mas no geral, com destaque para as vendas recordes e a geração de caixa sólida. Esses dados indicam a resiliência e o potencial de crescimento das construtoras em um ambiente econômico desafiador.

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