O financiamento em criptomoedas ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestina lança um foco para uma tendência alarmante nas táticas de obtenção de recursos por grupos terroristas operando nos territórios palestinos, o que levanta questões sobre a regulamentação das criptomoedas globalmente.
Nas sombras das transações online, uma quantia aproximada de US$ 134 milhões em criptomoedas encontrou seu caminho para as contas desses grupos, conforme relatado por mídias internacionais como “The Telegraph” e “Wall Street Journal”. Esta forma digital de financiamento revela a complexidade e o desafio de rastrear fundos que alimentam ações militantes.
O Irã, frequentemente destacado por financiar generosamente grupos radicais, como o Hamas, tem possibilitado a execução de atos extremistas. Entretanto, investigações nos Estados Unidos identificaram outra fonte vital de receitas para o Hamas: a assistência financeira através de doadores online que operam com criptomoedas.
A investigação, já em andamento antes de ataques surpresa lançados pelo Hamas contra Israel, focou na exploração das criptomoedas por meio de possíveis atos de lavagem de dinheiro, conforme descoberto por uma investigação conduzida pelo Departamento de Justiça nos EUA.
Enquanto detalhes do caso relacionado às lavagens de dinheiro permanecem sob sigilo, informações tornadas públicas evidenciam o engajamento em táticas financeiras digitais pelo Hamas, com contas em criptomoedas sendo foco de ações judiciais e confisco pelos EUA. Separadamente, endereços de criptomoedas apreendidos por Israel, ligados supostamente ao Hamas e outro grupo militante palestino, são avaliados em dezenas de milhões de dólares, segundo analistas privados que compartilharam informações com a CNN.
Em um contexto mais amplo, o Hamas, fundado em 1987 durante a Primeira Intifada, emergiu como uma força política e militar persistente, utilizando táticas, tanto convencionais quanto digitais, para financiar suas atividades. Sua história e evolução destacam a necessidade imperativa de enfrentar novos desafios na era digital, especialmente no que se refere à prevenção do financiamento ao terrorismo.