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Elon Musk e os chips cerebrais

Elon Musk lidera uma revolução tecnológica com a Starlink, desenvolvendo chips cerebrais para permitir que indivíduos com paralisia cerebral controlem dispositivos com o pensamento. Com a aprovação para testes em humanos, essa Interface Cérebro-Computador (ICC) pode transformar a saúde. No entanto, especialistas alertam que a leitura da mente ainda é um grande desafio. A ambição de Musk de conectar cérebros a computadores e potencializar a telepatia pode se tornar realidade? Descubra mais sobre essa interseção entre tecnologia e neurociência.
Foto: Reprodução/Internet

O bilionário Elon Musk avança em mais uma fronteira da inovação com o desenvolvimento de uma tecnologia cerebral que promete permitir que pessoas com paralisia controlem objetos apenas com o pensamento. Por meio da Starlink, o empresário anunciou a abertura de inscrições para pacientes interessados nos testes do projeto, aprovado pelas autoridades americanas em maio e autorizado por um conselho independente em setembro de 2025.

O dispositivo, denominado Interface Cérebro-Computador (ICC), vem sendo desenvolvido há sete anos e consiste em um chip projetado para ser implantado no cérebro, capaz de monitorar a atividade de milhares de neurônios. O sistema usa uma sonda com mais de 3.000 eletrodos conectados a fios ultrafinos, mais delgados que um fio de cabelo humano.

Tecnologia cerebral de Elon Musk e seus desafios científicos

Musk afirma que a meta é estabelecer uma comunicação direta entre cérebro e máquinas, permitindo até o download de memórias — conceito semelhante ao apresentado no filme Matrix (1999). Segundo o empresário, a inovação pode representar um avanço no tratamento de doenças como cegueira e paralisia, além de abrir caminho para uma possível “telepatia humana” capaz de competir com a inteligência artificial.

Especialistas, contudo, apontam que o alcance prático dessa ideia ainda é limitado. “Não podemos ler a mente das pessoas. A quantidade de informação que podemos decodificar do cérebro é muito restrita”, afirmou o engenheiro neural Giacomo Valle, da Universidade de Chicago.

Limites da neurociência e o real impacto da inovação

Para o pesquisador Juan Alvaro Gallego, do Imperial College London, o grande obstáculo é o desconhecimento sobre a origem e o armazenamento dos pensamentos. “O problema fundamental é que ainda não sabemos onde ou como os pensamentos são formados. Não podemos lê-los sem compreender a neurociência por trás disso”, explicou.

O futuro da interface mente-máquina

Apesar das incertezas científicas, o projeto de tecnologia cerebral de Elon Musk reforça a tendência global de integração entre neurociência, inteligência artificial e saúde digital. Mesmo que o sonho de “ler mentes” ainda esteja distante, o avanço representa um passo concreto em direção a tratamentos mais eficientes e personalizados — um marco que redefine o limite entre o humano e o tecnológico.

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