LinkedIn demite 668 funcionários: a rede social voltada para profissionais anunciou nesta segunda-feira (16/09) a demissão de 668 membros de sua equipe, afetando os departamentos de engenharia, talentos e finanças. Esta decisão marca a segunda vez que a empresa realiza cortes de empregos neste ano, em resposta ao abrandamento do crescimento de suas receitas.
Os cortes representam mais de 3% do total de mais de 20.000 funcionários da empresa. Este movimento está em linha com a tendência atual no setor de tecnologia, que tem visto dezenas de milhares de empregos sendo cortados em meio a um cenário econômico incerto.
O LinkedIn afirmou: “Estamos adaptando nossas estruturas organizacionais e simplificando nossos processos de tomada de decisão. Ao mesmo tempo, continuamos investindo nas áreas estratégicas para nosso futuro e garantindo que ofereçamos valor aos nossos membros e clientes.”
Dados da empresa de empregos Challenger, Gray & Christmas indicam que o setor de tecnologia demitiu 141.516 funcionários no primeiro semestre deste ano, em contraste com cerca de 6.000 no ano anterior.
Quando olhamos para os números financeiros do LinkedIn, no quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita da empresa registrou um aumento de 5% em comparação com o ano anterior. A Microsoft, controladora do LinkedIn, apontou uma desaceleração nas contratações e uma diminuição nos gastos com publicidade como desafios para a rede social, mesmo com o contínuo crescimento em sua base de membros, que agora se aproxima dos 950 milhões.
Vale ressaltar que, em maio, o LinkedIn já havia tomado a decisão de cortar 716 empregos nas áreas de vendas, operações e suporte, com o objetivo de otimizar suas operações e acelerar a tomada de decisões.
