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Multinacionais impulsionam cacau sustentável no Brasil

Multinacionais impulsionam cacau sustentável no Brasil, destacando o investimento da Nestlé e a ascensão da Bahia como principal produtora.
(Foto Pixabay/Pexels)

Em um cenário onde a sustentabilidade é valorizada, as multinacionais impulsionam cacau sustentável no Brasil, estabelecendo o país como referência em produção consciente. Essa matéria apresenta um resumo dessa trajetória, evidenciando o papel de empresas como a Nestlé e o desenvolvimento contínuo do cultivo de cacau nas regiões produtoras do Brasil.

Cacau Sustentável

O cultivo de cacau no Brasil tem raízes na Região Amazônica, onde começou no século XVII. Porém, foi no século XVIII que o sul da Bahia emergiu como um polo vital, atualmente responsável por 62% da produção nacional. Enquanto isso, os estados da Região Norte produzem 34%, e outros estados completam a contagem com 4%.

Grandes corporações têm voltado seus olhos e recursos para o cacau brasileiro. Entre 2017 e 2021, R$ 132,5 milhões foram injetados no setor, conforme indicado pelo projeto CocoAction Brasil. E a tendência é de crescimento: espera-se que, de 2022 a 2026, o investimento no setor ultrapasse os R$ 448 milhões. Uma movimentação recente de destaque foi o aporte da Nestlé de R$ 100 milhões, alinhado ao seu compromisso de usar 100% de cacau sustentável até 2025.

Diversidade no mercado de cacau

Apesar de o cacau convencional representar 97% da produção brasileira, nichos específicos estão ganhando destaque. Isso inclui cacau fino ou de aroma, cacau orgânico, cacau com certificação de sustentabilidade e cacau com selo de indicação de origem, como o cacau Linhares-ES. Os sistemas orgânicos, em particular, seguem rigorosas normas da Lei nº 10.831 de 2003, que proíbe certos produtos químicos e incentiva práticas conservacionistas.

Com o impulso de multinacionais e uma rica história de cultivo, o Brasil está solidificando seu lugar no mapa global do cacau sustentável. A combinação de investimentos, inovações tecnológicas e práticas ecológicas promete um bom futuro para a indústria cacaueira do país.

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