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JPMorgan prevê aumento de 5% no Ebitda da BRF até 2024

O JPMorgan elevou suas estimativas para a BRF, projetando um aumento de 5% no Ebitda para R$ 6,281 bilhões até 2024, com margem de 11,3% em 2024.
Imagem: BRF/Divulgação
O JPMorgan elevou suas estimativas para a BRF, projetando um aumento de 5% no Ebitda para R$ 6,281 bilhões até 2024, com margem de 11,3% em 2024.
Imagem: BRF/Divulgação

A BRF (BRFS3) está no caminho para um aumento de 5% no Ebitda até 2024. A expectativa está sendo impulsionada pela recuperação nas margens domésticas de aves e menores custos de ração. O JPMorgan revisou suas estimativas para a empresa, mantendo a classificação “overweight”. Dessa forma, elevando o preço-alvo de R$ 12 para R$ 13, representando um potencial de alta de 25% em relação ao fechamento anterior. As ações da BRF tiveram um ganho de 3,85% na sexta-feira (20), enquanto o Ibovespa caiu 0,74%.

O lucro líquido também teve projeção revisada para R$ 681 milhões. Além disso, a empresa apresenta tendência de melhora na geração de caixa até o final de 2023, com previsão de fluxo de caixa livre para o acionista (FCFE) de R$ 1,269 bilhão em 2024, com um yield do fluxo de caixa livre (FCF) de 8%. O preço-alvo do JPMorgan para dezembro de 2024 é de R$ 13 por ação.

O JPMorgan observa que a BRF ainda enfrenta desafios, especialmente no segmento internacional, mas acredita que a empresa está em um ponto de virada. As margens domésticas de aves estão se recuperando, com alta de quase 30% no trimestre devido à elevada demanda externa, o que permitiu aumentos nos preços. Além disso, os custos dos grãos diminuíram significativamente. No entanto, o banco alerta que a recuperação lenta do segmento internacional de alimentos in-natura pode impactar os resultados do terceiro trimestre.