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Petróleo brasileiro: expectativa de 4 milhões de barris por dia

O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, anunciou que o Brasil está a caminho de ultrapassar 4 milhões de barris de petróleo por dia até 2025. Com mais de US$ 90 bilhões investidos em cinco anos e a entrada de 20 novas plataformas até 2027, o país busca impulsionar a produção. No entanto, Saboia enfatizou a importância de explorar novas fronteiras, como a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas, para evitar o declínio da produção nacional após 2030. O setor enfrenta desafios ambientais, mas a urgência na tomada de decisões estratégicas é evidente para garantir o crescimento sustentável da indústria petrolífera brasileira.
Plataforma de petróleo do Pré-sal
(Foto: Pixabay)

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, confirmou em uma conferência no Rio de Janeiro que o Brasil está no caminho para ultrapassar a marca de 4 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) até 2025. Atualmente, o país mantém uma média de produção de mais de 3,5 milhões de bpd.

“Já em 2025, estamos prevendo superar os 4 milhões de barris diários na produção de petróleo, com mais de US$ 90 bilhões investidos nos últimos cinco anos e a introdução de 20 novas plataformas de produção até 2027”, afirmou Saboia durante a abertura da OTC Brasil desta semana.

Saboia destacou que o aumento na produção não se limitará apenas à ascensão do pré-sal, mas também ao processo de revitalização de campos maduros liderado pelas empresas petrolíferas independentes. No entanto, ele alertou para a necessidade de explorar novas fronteiras a fim de evitar a diminuição da produção nacional a partir de 2030.

Embora Saboia não tenha mencionado especificamente, suas observações apontam principalmente para a Margem Equatorial, onde o setor enfrenta desafios em obter licenças ambientais do Ibama. Outra área que ganhou destaque recentemente e está listada para leilão no 4º Ciclo da Oferta Permanente da ANP é a Bacia de Pelotas, localizada no litoral do Rio Grande do Sul.

“Sem atividades exploratórias em novas fronteiras, corremos o risco de ver nossa produção declinar a partir de 2030. É crucial entender a importância estratégica da decisão que devemos tomar em relação a essas novas fronteiras, e agir com urgência”, enfatizou ele.

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