A Engie Brasil (EGIE3) encerrou o terceiro trimestre de 2023 com um lucro líquido de R$ 867 milhões. Sendo assim, marcou um aumento de 18,1% em relação ao mesmo período de 2022. Em termos ajustados, o lucro líquido teve um avanço de 30,9% no comparativo anual, atingindo R$ 928 milhões. Esse crescimento é explicado pela combinação de redução nas despesas financeiras líquidas com o aumento dos valores de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IR e CSLL). Além disso, o segmento de transmissão teve um impacto positivo, com aumento na remuneração dos ativos de contrato e maior resultado de participação societária na Transportadora Associada de Gás (TAG).
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Engie Brasil avançou mais de 20% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,76 bilhão. Deduzindo os efeitos do IFRS do segmento de transmissão, a linha atingiu o montante de R$ 1,72 bilhão. A margem Ebitda ajustada do terceiro trimestre subiu 18,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando 70,3%.
No entanto, a receita operacional líquida da Engie Brasil teve uma redução de 8,5% na mesma base de comparação, totalizando R$ 2,51 bilhões. A empresa elétrica atribui essa queda principalmente à alienação da subsidiária Pampa Sul e à diminuição da receita de construção dos ativos de transmissão. O preço médio dos contratos de venda de energia foi de R$ 223,97/MWh no terceiro trimestre, um ligeiro declínio de 0,2% em relação a 2022. A quantidade de energia vendida pela Engie no terceiro trimestre, excluindo as operações de trading, foi 9,4% menor, totalizando 8.574 GWh (3.883 MW médios).
