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Taxas de juros para famílias caem para 57,3% ao ano

Juros do Crédito Livre Recuam em Setembro

Foto: Freepik
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Em setembro, a taxa de juros no crédito livre para famílias apresentou uma queda, chegando a 57,3% ao ano, o que indica uma redução de 0,5 ponto percentual em comparação a agosto. Esta informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nas Estatísticas Monetárias e de Crédito na terça-feira (07/11). A diminuição dos juros no crédito livre é reflexo, principalmente, das taxas mais baixas nas principais modalidades de empréstimo.

Já para as empresas, houve um leve aumento nas taxas de crédito livre, com a taxa subindo 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, atingindo 22,9% ao ano. Esse resultado reflete uma maior incidência de modalidades de crédito com custos mais elevados.

No que se refere ao cartão de crédito para pessoas físicas, o cenário mostra uma discreta queda de 0,1 ponto percentual no mês. Contudo, ao longo de 12 meses, houve um aumento de 12,2 pontos percentuais, alcançando uma taxa de 101,4% ao ano. O crédito rotativo, em particular, sofreu uma queda mensal de 4,4 pontos percentuais, mas um expressivo aumento de 50,2 pontos percentuais em um ano, fixando-se em 441,1% ao ano.

A legislação recentemente sancionada pelo presidente visa limitar os juros do crédito rotativo a um teto mais razoável, em uma tentativa de evitar a escalada para níveis como os atuais 400% ao ano.

Além disso, as taxas para o crédito pessoal não consignado entre as famílias caíram 1,3 ponto percentual em setembro, embora tenham registrado um aumento de 9,7 pontos percentuais em 12 meses. Em contraste, os juros do cheque especial subiram 2,8 pontos percentuais no mês.

No segmento do crédito livre, as instituições bancárias possuem liberdade para determinar as taxas de juros. Em contrapartida, no crédito direcionado, as condições são estipuladas pelo governo, direcionando-se a setores específicos como o habitacional e o rural. Para pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito direcionado caiu para 11% ao ano em setembro, enquanto para as empresas, houve um aumento para 11,4% ao ano.

Esses dados do Banco Central são cruciais para o monitoramento das condições de crédito no país, influenciando decisões de política monetária e estratégias financeiras de indivíduos e empresas.