Recentemente, pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas revelaram que, embora 94% dos brasileiros reconheçam a existência de mudanças climáticas, apenas 56% percebem a gravidade do fenômeno. Em outros países, fatores políticos e educacionais influenciam nessa percepção.
Porém, no Brasil é o grau de individualismo que determina a crença na gravidade das mudanças climáticas. O estudo destaca os impactos imediatos, como o aumento do consumo de energia e a falta de água em Belo Horizonte, diante das recentes temperaturas extremas, como a sensação térmica de 59,9°C registrados no Rio de Janeiro. O calor excessivo também traz preocupações quanto aos efeitos adversos na agricultura e ao aumento da transmissão de doenças, com a migração de mosquitos.
Além disso, alerta para as previsões de aumento de mortes relacionadas ao calor extremo até 2050 e os efeitos adversos na agricultura e saúde global. A pesquisa também ressalta a influência das fontes de informação na percepção das mudanças climáticas no Brasil. Matias Spektor, um dos pesquisadores, destaca a importância de mobilizar fontes de informação e conhecimento que se alinhem com as perspectivas individuais.