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Commodities em alta em NY: chuvas preocupam produtores de cana no Brasil

Os contratos de açúcar para março tiveram um aumento na Bolsa de Nova York.
Foto: Suzy Hazelwood / Pexels

Os contratos de açúcar para março lideraram os ganhos das commodities agrícolas negociadas na Bolsa de Nova York, registrando um aumento de 3,09%, alcançando 23,04 centavos de dólar por libra-peso. Entretanto, a valorização está ligada à preocupação dos produtores de cana-de-açúcar no Brasil devido às recentes chuvas no Centro-Sul. Portanto, as condições climáticas pode reduzir na colheita prevista para começar em abril.

Os analistas acreditam que as chuvas recentes podem resultar em uma queda de 10 milhões de toneladas na produção de cana. A previsão é de mais chuvas nas áreas canavieiras do Centro-Sul até o início de fevereiro,  aumentando as preocupações dos produtores.

Situação de outros commodities:

Café valorizado:

Os contratos de café para março tiveram um aumento de 0,42%, fechando em US$ 1,7995 por libra-peso, apesar das indicações de um aumento na safra brasileira em 2024/25. O Brasil, em um ano positivo, deve produzir 58,08 milhões de sacas de café, um aumento de 5,5% em relação à temporada anterior. A produção de café arábica está estimada em 40,7 milhões de sacas, um aumento de 4,7% em comparação com a safra anterior. No entanto, as projeções da Conab indicando uma safra maior ainda precisam ser absorvidas pelo mercado.

Cacau com níveis elevados

O cacau mantém o valor em níveis elevados na Bolsa de Nova York, com os contratos da amêndoa para março registrando um aumento de 0,22%, atingindo US$ 4.458 por tonelada. Isso se deve principalmente aos problemas persistentes na oferta, especialmente na Costa do Marfim. A demanda sólida e a baixa quantidade de cacau chegando aos portos da Costa do Marfim em comparação com o ano anterior são fatores que estão sustentando os preços do cacau.

Suco de laranja e algodão em alta

Os contratos de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ) para março encerraram o dia com um aumento de 2,43%, atingindo US$ 2,9770 por libra-peso. Enquanto isso, no mercado do algodão, os contratos com vencimento para março avançaram 0,99%, alcançando 82,51 centavos de dólar por libra-peso.

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