A recente abertura do mercado brasileiro de eletricidade, iniciada em janeiro de 2024, trouxe oportunidades significativas, especialmente para empresas menores. Segundo Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia, essa mudança representa um marco no setor energético nacional. Com a Portaria 50/2022 do Ministério de Minas e Energia, 165 mil consumidores de média e alta tensão podem migrar para o mercado livre, permitindo negociações diretas de preços e condições, enquanto as distribuidoras continuam responsáveis pela entrega de eletricidade.
Aneel Revela Dados sobre Migração Empresarial
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou números atualizados sobre a migração para o mercado livre de energia. De 2024 a 2025, mais de 14,6 mil consumidores, a maioria empresas, aderiram ao mercado. Para Rodrigo Mello, a busca por preços mais competitivos e energia renovável tem atraído um número crescente de pequenas e médias empresas, consolidando a transição como um passo crucial para a economia.
Perfil dos Consumidores e Movimentação no Mercado
Entre os 14.623 consumidores que decidiram migrar, muitos têm demandas inferiores a 500 kW. Esse movimento foi intensificado pela Portaria 50/2022, ampliando o direito de migração. Rodrigo Mello da Kroma Energia ressalta que a abertura para empresas menores democratiza o acesso ao mercado livre, fomentando competitividade e eficiência no setor.
Opções e Benefícios no Mercado Livre de Energia, segundo Rodrigo Mello
Os consumidores no mercado livre podem escolher entre mais de 500 comercializadoras, beneficiando-se de maior flexibilidade e controle. Consumidores com demandas abaixo de 500 kW devem negociar com comercializadores varejistas, segmento que já conta com mais de 100 empresas habilitadas pela CCEE. De acordo com Rodrigo Mello , essa diversificação incentiva a inovação e o uso de fontes de energia mais sustentáveis.
Rodrigo Mello da Kroma Energia e o Futuro do Setor Energético
“Estamos testemunhando um marco histórico no setor de energia do Brasil. A migração para o mercado livre, especialmente entre pequenas e médias empresas, demonstra a maturidade do mercado energético. Na Kroma Energia, acreditamos que essa transição impulsiona inovações sustentáveis e promove escolhas conscientes em fontes de energia. É um movimento que trará benefícios substanciais para o setor empresarial e a economia brasileira”, afirmou Rodrigo Mello.
Perspectivas Futuras para o Mercado de Energia
A Abraceel acredita que a abertura do Grupo A é apenas o começo de uma liberalização total do mercado. Segundo especialistas, o modelo, já adotado por 35 países, beneficiará também consumidores de baixa tensão, como residências e classes C, D e E. Para Rodrigo Mello da Kroma Energia, o Brasil caminha para um futuro energético mais acessível e sustentável, alinhado às práticas globais.