A Polícia Federal de Minas Gerais, em ação conjunta com o Ministério Público, deflagrou nesta quinta-feira (1) uma operação que investiga supostos atos de lavagem de dinheiro por parte dos diretores da 123 Milhas e da Maxmilhas. A operação, que ganhou destaque nas primeiras horas da manhã, visa esclarecer as atividades financeiras das empresas, que recentemente entraram em processo de recuperação judicial.
Os investigadores estão executando 17 mandados de busca e apreensão, tanto nas sedes das empresas quanto em residências ligadas aos sócios. Esse movimento faz parte de um esforço maior para entender a estrutura financeira das companhias e os fluxos de capital.
Recuperação judicial
Em resumo, em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ordenou a continuação imediata do processo de recuperação judicial da 123 Milhas. Essa decisão veio após uma pausa iniciada em setembro, motivada por uma solicitação do Banco do Brasil, um dos credores da empresa.
Já no final de janeiro deste ano, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) fez uma nova movimentação no caso da 123 milhas. Desta vez, a juíza Claudia Helena Batista, atuando na 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, optou por pausar o processo de recuperação judicial da companhia. Essa decisão marca a segunda interrupção do procedimento, sendo a primeira em setembro do ano passado.
A pausa se justifica pela necessidade urgente de nomear novos gestores judiciais para o caso. Além disso, é preciso reavaliar as condições das empresas LH – Lance Hotéis e MaxMilhas, recentemente integradas ao processo de recuperação no início de outubro de 2023.
O impacto desta investigação não se limita apenas aos diretores e sócios das empresas. Ele ressoa entre os milhões de clientes que utilizaram seus serviços, bem como os numerosos credores esperando por resoluções. À medida que o caso se desenrola, muitos olhos permanecem fixos nas próximas etapas deste processo legal. Bem como, nas implicações para o setor de turismo como um todo.
