Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, responsabilizou as gigantes de tecnologia Google e Apple pela facilidade com que crianças acessam conteúdos inapropriados na internet. Durante uma audiência no Congresso americano, ele propôs que o foco da regulamentação deveria ser nas lojas de aplicativos das duas empresas, exigindo que verifiquem a idade dos usuários.
Regulamentação e controle parental
Zuckerberg defendeu a implementação de uma lei que obrigue Google e Apple a garantir o consentimento dos pais antes que crianças possam baixar aplicativos. “Isso permitiria que os pais controlassem o acesso dos filhos à internet”, afirmou ele.
Executivos de plataformas digitais enfrentam questionamentos sobre a segurança online de menores neste momento da discussão. Linda Yaccarino, CEO do X (antigo Twitter), e Evan Spiegel, CEO do Snap, também se mostraram favoráveis à legislação que proteja crianças online.
Proteção à liberdade de expressão
Apesar do foco na segurança das crianças, Yaccarino ressaltou a importância de proteger a liberdade de expressão nas plataformas digitais. Ela mencionou a controversa Lei de Segurança Online para Crianças, enfatizando o compromisso da plataforma em equilibrar segurança e liberdade.
Desafios de saúde mental
Por outro lado, outro ponto de preocupação é a saúde mental dos jovens. A audiência no Congresso também abordará os impactos das redes sociais e da internet na saúde mental dos adolescentes. Mas ainda não há consenso entre o Senado e a Câmara dos EUA sobre as medidas a serem adotadas.
Recentemente, o X bloqueou buscas pelo nome de Taylor Swift após a divulgação de imagens inapropriadas criadas por IA. Além disso, a Meta enfrentou ações judiciais por falhar em remover conteúdo de abuso sexual infantil de suas plataformas, revelando desafios significativos na proteção de menores online.