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Golpe do lubrificante falso: o perigo oculto que destrói veículos

Cresce a venda de lubrificantes falsificados, um perigo tanto para veículos quanto para o meio ambiente.
Golpe do lubrificante falso: o perigo oculto que destrói veículos
(Foto: Tim Mossholder/Unsplash).

O golpe do lubrificante falso, adulterado ou até mesmo já utilizado tem se tornado um ponto de atenção para o Instituto Combustível Legal (ICL) e para a população em geral. Essa prática, menos conhecida em comparação com as adulterações de combustíveis, traz riscos tanto para a performance dos veículos quanto para o meio ambiente.

A disseminação de produtos lubrificantes adulterados, clonados ou até mesmo usados sob a falsa premissa de qualidade é um problema crescente que demanda atenção urgente. De acordo com Emerson Kapaz, presidente do ICL, a incidência destes tipos de lubrificantes representa um perigo não só para os consumidores, mas também para a eficiência e segurança dos veículos, além de causar danos ambientais consideráveis.

As práticas desonestas vão desde a venda de óleo usado como novo até operações de fabricação clandestina e roubo de carga. De acordo com o presidente do ICL, essas fraudes podem levar a problemas sérios nos veículos a longo prazo, incluindo a perda de motores devido ao uso de óleo de baixa qualidade.

Um estudo conduzido pelo ICL revelou casos de reprocessamento de óleo queimado, sendo vendido como sintético de alta qualidade, uma das fraudes mais preocupantes. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também tem detectado altas irregularidades no setor. De acordo com um relatório recente, de 395 amostras avaliadas, 44 apresentaram inconformidades. A ANP apreendeu mais de 137,9 mil litros de lubrificantes irregulares apenas no primeiro semestre de 2023.

As principais irregularidades encontradas incluem a falta de aditivação e problemas de viscosidade. Ademais, algumas empresas operam sem autorização ambiental ou da ANP, comprometendo a segurança dos produtos. A pirataria e a falsificação de marcas são outros desafios enfrentados pelo mercado, com criminosos clonando embalagens e selos de marcas reconhecidas para enganar os consumidores.

Como não cair no golpe do lubrificante falso?

Diante desses desafios, o ICL recomenda que os consumidores estejam vigilantes e prefiram adquirir lubrificantes em pontos de venda autorizados e confiáveis. É importante estar atento a sinais de adulteração, como embalagens danificadas ou selos de segurança violados. Carlo Faccio, diretor do Instituto, acrescenta que produtos com preços muito abaixo do mercado devem levantar suspeitas. Posto que, podem indicar falsificação e, consequentemente, representar um perigo para os usuários das vias.

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