A gigante da tecnologia Apple sofreu uma queda bilionária em seu valor de mercado, perdendo US$ 113 bilhões. Essa reviravolta ocorreu na quinta-feira (21), logo após o anúncio de um processo antitruste movido pelo Departamento de Justiça dos EUA e por quinze estados americanos. A acusação central do processo é a de que a Apple teria monopolizado ilegalmente o mercado de smartphones nos Estados Unidos, utilizando seu poder de mercado para extrair mais dinheiro dos consumidores.
Esse impacto no valor de mercado da Apple foi refletido nas bolsas, com uma queda de 4,1% nas ações da empresa. Esse revés financeiro marca um recuo acumulado de 11% em 2024, segundo dados da agência Bloomberg. Comparada ao desempenho do Nasdaq 100 e do S&P 500, a Apple demonstrou uma performance inferior, um fato notável dada a sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo.
Anteriormente, a Apple havia atingido um valor de mercado de US$ 3,081 trilhões em dezembro de 2023, encerrando o ano com um ganho substancial de 48%. No entanto, esse cenário foi alterado pelo recente processo antitruste, colocando a empresa em uma posição delicada juntamente com outras grandes tecnológicas já processadas por reguladores americanos, incluindo Google, Meta e Amazon.
O Departamento de Justiça dos EUA, liderado pelo procurador-geral Merrick Garland, argumenta que práticas como as da Apple inflacionam injustamente os preços para uma vasta gama de stakeholders, incluindo consumidores, desenvolvedores e pequenas empresas. A defesa da Apple contra essas acusações é veemente, alegando que o processo está fundamentado em erros factuais e legais, e advertindo sobre os perigosos precedentes que tal ação judicial poderia estabelecer.
O embate legal promete ser intenso, com a Apple pronta para defender sua integridade e suas operações. Enquanto isso, o mercado e os consumidores observam as implicações desse processo antitruste para o futuro da inovação e da concorrência no competitivo setor tecnológico.
Embates contra a Apple
Em um movimento recente no setor tecnológico, as gigantes Meta Platforms, Microsoft, X (anteriormente conhecido como Twitter), e Match Group (empresa do Tinder) se posicionaram contra os planos da Apple Store. A união das gigantes da tech marca uma das mais importantes coalizões da indústria em anos recentes, desafiando diretamente as políticas de pagamento da gigante de Cupertino.
